quinta-feira, 29 de julho de 2010

Sobre o projeto (resposta ao Ítallo)

Ítallo, discordo de alguns pontos, muito relevantes, do seu último post.

 

Quanto aos objetivos:

Tendo como referência o grupo (se for possível falar no singular) ligado ao Heavy Metal, identificar semelhanças com outros grupos aparentemente distintos, também ligados à música.

O Heavy Metal se apodera de signos muito fortes e discurso bem peculiar para se distinguir, e a ideia é mostrar que os limites dessa distinção com outros grupos (punks, pop, etc) é muito mais tênue do que aparenta, quando pautada nas relações entre os indivíduos.

Concordo com a ideia de procurar entender como os sujeitos caracterizam o estilo e como se entendem nele, o que é uma representação rica da subjetividade e pode mostrar coisas muito interessantes quando estudado com base nas relações de similitude e diferença já citas, mas falar em "compreender e demonstrar" acho um pouco forte demais.  Parece que chegaremos a uma verdade singular, e este não é o princípio.

E estudar um pouco sobre a globalização do Heavy Metal é muito interessante, pois a dissonância e uso de símbolos satânicos e desagradáveis, à primeira vista, não parecem ajudar um tipo de música a se tornar relativamente popular pelo mundo.

Referente à justificativa, julgo muito interessante falar sobre a estrutura do discurso. Como podemos ver relações entre indivíduos, valores e capital similares em grupos diversos, é interessante notar o que está presente nos discursos que os faz sentirem tão diferentes.

Em breve eu começo a pensar que o Iron Maiden é a Byoncé satânica. (pra provocar um pouco a galera haha)


Quanto à metodologia, acho que é por ai mesmo.

Fazer um estudo historio para contextualizar o que vamos dizer, visitar alguns lugares, estudar música (sonoridade e letra), a apresentação plástica em shows, capas de discos, ver o comportamento nas redes sociais além de consulta a bibliografia específica além de referências em antropologia, sociologia, estudos culturais e áreas afins.

 

Só falta dizer o que faremos com isso afinal.

Acho que podemos fazer algumas intervenções,  com algumas mixagens de sons diferentes e exposição (fora de galeria) com fusão de figuras conhecidas,algo assim.

 

Ta bom, abraço!


(obs.: este posto foi realizado por e-mail... espero que dê certo)

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Caminhos

Introdução

Ao iniciar uma pesquisa sobre estrutura e dinâmica social é normal querermos abraçar o mundo todo de uma vez. De fato, é um estudo que nos permite julgar de maneira muito mais clara e coerente todos os conceitos, atributos, problemas e qualidades de uma sociedade.

Com efeito, visando estudar vários desses fatores, um dos temas pertinentes inicialmente propostos à essa pesquisa foi o de música. Esta foi uma idéia embrionária que logo se desenvolveu e seguiu para uma vertente mais específica e complexa, por muitas vezes não mencionada nos estudos antropológicos, mas que contribui diariamente no processo de globalização, causando inúmeros impactos sociais: o heavy metal.


Objetivos


O primeiro questionamento a ser abordado foi o seguinte: Afinal, onde queremos chegar com isso? O consenso foi:

  • identificar semelhanças de atributos ligados à música
Basicamente, o que o heavy metal tem em comum com outras vertentes musicais, e principalmente, o que tem de diferente;

  • fuga dos padrões convencionais
Compreender e demonstrar o que realmente é o heavy metal; porque de ser tão estereotipado e combatido;

  • entender os processos
Os motivos que levaram o heavy metal tornar-se global; como o movimento consegue se manter inabalável por mais de 30 anos, e ainda assim desconhecido por muitos.


Justificativa

-
quebrar a estrutura rígida do discurso, procurando semelhanças;
- interpretar culturas;
- mostrar impactos sociais.


Metodologia

-
entrevistas com pessoas ligadas e não ligadas ao heavy metal;
- análise de música; sonoridade; arte; conceito; apresentação; letra; história.
- comparecer a eventos pertinentes ao tema como shows, festas, encontros, comércio etc;
Ledslay - A Casa do Rock: http://migre.me/criar-url/
Blackmore Rock Bar: http://migre.me/10cBJ
Fofinho Rock Bar: http://migre.me/10cCz
Manifesto Bar: http://migre.me/10cED
Galeria do Rock - República
Metal CD - Santo André
- participação em redes sociais;
- consulta de livros, artigos, filmes e documentários;


Com isso esperamos juntar o acervo necessário ao desenvolvimento do nosso projeto, que tende a continuar por tempo indeterminado.

Até mais.

Cronograma

Olá pessoas,
Como já foi discutido na sexta-feira, dia 23/07, temos que elaborar um cronograma de tarefas em que relacionaremos nossas metas, planos e estrutura.
Estou no aguardo do nosso amigo Ítalo que ficou de postar o que foi conversado no nosso querido Lab de toda sexta.
Enfim, havíamos elaborado um projeto em que discutiríamos a semelhança presente na diversidade cultural musical, desde razões e porquês à sociabilidade.
Temos personalidades marcantes que tem o Heavy Metal no sangue e na alma. A razão por tal escolha seria a mesma de uma outra que vê o Samba, por exemplo, como tal? Suas motivações, identificação com o estilo musical, o sentimento envolvido.

Bom, estamos planejando algumas entrevistas com pessoas específicas e shows estratégicos em que avaliaremos o comportamento do público em questão.

Aguardo o post do Ítalo para maiores detalhes.

Inté.

domingo, 25 de julho de 2010

Høst

Eae!

Como entre o pessoal que curte rock é motivo de orgulho ser fã de bandas que praticamente ninguém conhece (essa característica tem grande valor em alguns estilos), hoje compartilho o som de uma dessas que eu curtia muito quando era mais novo - o Høst.
O Høst (em português seria outono) foi fundado e 1971 por um estudante da Noruega muito interessado em rock progressivo quis fazer esse som com letras na língua nativa, o que não era comum na época já que o pessoal pela Europa cantava em inglês também (veja o exemplo do Lucifer's Friend, Pullsar entre muitas outras).

E pra alguém ocasionalmente compartilhar comigo esse gosto, pensei na música Satans Skorpe do primeiro álbum da banda chamado På Sterke Vinger por culpa do excelente baixo do Bernt Bodal, que foi um das coisa que mais me chamou a atenção.


Abraços

sábado, 24 de julho de 2010

Consultas



Ae!

deixo aqui algumas fontes que consultei e algumas que pretendo consultar que abordam o tema do metal.
Claro que para a nossa abordagem não podemos nos limitar a estas.

Poucas foram citadas no blog, mas a maioria são virtuais e podem ser lidas com facilidade:

Livros:

Ian Christe – Sound of the Beast Headbanging History of Heavy Meta(2004)
Garry Sharpe-Young - Rockdetector A-Z' Series (2002)
Chuck klosterman - Fargo Rock City – (2001)
Albert Mudrian - Choosing Death: The Improbable History of Death Metal and Grindcore – (2004)


Sites/revistas virtuais:


Revistas do Brasil

http://www.hornsup.net/



não está bem classificado e ainda, mas já serve pra le rno fim de semana.


Abraço, volto já.

sábado, 17 de julho de 2010

Heavy Metal Fashion Week

Li esta matéria da revista Rock Brigade que achei interessante postar.
O rock sempre foi um estilo popular, embora em algumas situações manifesto em nichos muito restritos, e o modo de se vestir é capital muito relevante para a identificação de um determinado grupo. A moda permite integrar ou segregar grupos que são às vezes muito similares. Quem não faz parte de determinadas comunidade que seriam 'do rock' muitas vezes não consegue notar as singularidades pequenas entre os fãs de um estilo e os de outro. Essas características criam uma sensação de pertencimento que pode ser muito importante para o bem estar de algumas pessoas, irrelevante para outras... difícil dizer, mas é fácil observar que dentro do 'rock', identificar categorias através de modo de se vestir (não limitado a isto, certamente) é muito comum e importante. Essa questão da moda é muito abrangente e vale ser abordada aqui com atenção. o pessoal do grupo que tiver interesse, também se manifeste.

A matéria aborda a mudança da moda no Heavy Metal sem se deter a questão sobre como a moda funciona para as relações no grupo.
O texto é de 1998, e o autor mostra bem sua opinião quanto à moda da época. De lá pra cá a tattoo e o rock ficaram muito mais íntimos, merecedores até de festivais como o Tatto and Rock Festival de Portugal (terá a sexta edição em setembro deste ano) ou no Brasil o Tattoo Rock Fest em Goiânia, que rolou no começo deste mês.
Agora eu penso que a ideia da Yuka de fazer uma exposição de fotos viria a calhar, e pode ser uma das propostas deste projeto. Sugiro começar já colocando fotos interessantes no blog e no futuro uma exposição física também.

Já lanço minha contribuição, junto de meus cumprimentos.




domingo, 11 de julho de 2010

Uma breve história do Heavy Metal - Parte 1

Entender o Heavy Metal, sua cultura própria, seus "seguidores", seus detratores, e todo o universo que está relacionado a este estilo pode parecer tão dificil quanto tocar guitarra assim (e tão estranho quanto). Mas ter uma idéia de como esse som evoluiu, e qual a cara dele com o passar dos tempos, vai ajudar a se familiarizar com o nosso tão querido Heavy Metal. 

Nem todos os detalhes históricos serão tratados aqui. Essa linha do tempo tem como função dar uma visão geral da evolução do som com o passar do tempo; sempre com vídeos ilustrando os pontos mais marcantes. Detalhes sobre estilo, relação com a sociedade de cada época, entre outras coisas, ficarão para outros posts.
Bom, acho que isso basta como introdução, espero que ouçam, vejam e gostem.

Let there be rock!

domingo, 4 de julho de 2010

The Dirty Mac

Pessoal, vou fugir um pouco do tema hoje.

Quem esteve presente na jam session no famoso "Lab 3" com Rogério no violão, Bruno na gaita, André no botijão de gás e Kaled na mesinha, deve ter se inspirado um pouco para ouvir um blues.

Hoje, acabo de chegar em casa com um som na cabeça, e resolvi postar.



Esta é a apresentação de uma power band inglesa, em única apresentação chamada The Dirty Mac, formada por grandes nomes do rock: John Lennon - símbolo dos Beatles, Keith Richards - o Rolling Stone mais louco, Eric Clapton -bluesman do Cream e Mitch Michels - grande baterista do The Jimi Hendrix Experience.
A banda foi criada pelo Lennon para se apresentar no festival The Rolling Stones Rock and Roll Circus, em 1968.
Esta foi a primeira vez que Lennon toca em público sem os Beatles, fazendo duas músicas: Yer Blues do "Álbum Branco" e Whole Lotta Yoko, uma jam na qual a Yoko Ono improvisa num vocal bem psicodélico junto do violino de Ivry Gitlis.

Atenção especial ao solo do Eric Clapton em Yer Blues. Não é à toa que ele é chamado de Deus.

Curtam.



quinta-feira, 1 de julho de 2010

Hey Guys.

Bom, precisamos dar continuidade ao nosso projeto, como o faremos?
Como vocês sabem eu gosto mais da parte artística do que do tema em si. rs
A Andrea deu a sugestão de fazermos um esquema de fotos. Eu me interessei muito pela idéia. Logo que ela falou já pensei em um painel com fotos representativas do HM. Preciso de vocês pra indicar algumas imagens pra que eu tenha uma noção do que fazer e não me empolgue e fuja do tema.
Enfim, essa é apenas uma idéia pra um projeto final em que podemos expor os conteúdos adquiridos atravez da montagem.
Digo isso desde já pra que eu possa ir organizando e colocando em prática.
Agora quanto ao projeto em si, sei que temos como tema o Heavy Metal, mas estou um tanto perdida com o que iremos trabalhar exatamente como a sociedade, a história, a influência, a popularidade, a representação... Ou todos estes?

Até mais. o/