domingo, 27 de junho de 2010

Análise

Banda: Pain Of Salvation
Álbum: One Hour By The Concrete Lake

Pain of Salvation sempre foi conhecida por abordar em seus álbuns diversas questões polêmicas sobre a sociedade, problemas presentes em nossas vidas, muitas vezes sem percebermos.

One Hour By The Concrete Lake toma como conceito as descobertas de um empregado de uma fábrica de armas que sai pelo mundo na intenção de entender os impactos sociais e ambientais que sua profissão causou ao mundo.

O nome do álbum é inspirado no Lago Karachay, na Rússia, considerado um dos 8 lugares mais poluídos do planeta. Uma hora de exposição é suficiente para matar um ser humano.

Disponibilizei as letras do álbum completo no megaupload:
http://migre.me/SG1Q

Músicas citadas no texto:
Inside: http://migre.me/SG4x
The Big Machine: http://migre.me/SG5a
Inside Out: http://migre.me/SG6f

Informações sobre o Lago Karachay:
http://migre.me/SG7q

Minha intenção não é analisar o álbum inteiro, apenas alguns pontos chave que considero relevantes ao tema proposto.

Inside (Por dentro)

"O que é um criminoso de guerra?
Não era a própria guerra um crime
contra Deus e a humanidade, e,
portanto, não eram todos os que a sancionaram,
as planejaram e as conduziram criminosos de guerra?
Criminosos de guerra não estão apenas nos Poderes do Eixo".

Me disseram que a dor e a fome não eram culpa minha
Como poderiam estar tão enganados?
E cara, de 5 bilhões de pessoas você é apenas um
Acreditei neles por muito tempo!
Mãos limpas
Minha terra é meu lar.

Eu estou dentro do grande sistema e ele me devora!
E eu sou apenas uma roda em movimento,
cego demais para ver
O caminho que estamos seguindo agora

Eu sou vazio
Eu engulo, mas...
Por dentro sou forte
Por dentro sou livre
Por dentro sou jovem
Por dentro ainda sou eu

Não consigo dormir -- eu me viro de um lado para o outro
Bem no fundo -- eu suo, eu queimo
Tenho medo de acordar vestindo um grande erro
Eu morreria!


Sem remorso
Essa é a vida que o protagonista leva, mesmo em momentos de preocupação se havia alguma ligação entre ele e os problemas mundiais, foi levado a acreditar que isso não passava de besteira, não tinha nada haver com ele.

Descoberta
Finalmente se dá conta que essa explicação é exatamente o que o grande sistema quer, sem questionamentos, você não passa de uma mísera engrenagem que não pode funcionar de outra maneira.
Ainda assim, ele tenta ser diferente, mesmo fazendo parte do grande sistema ele sabe que por dentro não é apenas um mecanismo, tem seu valor, mas não consegue colocar para fora sem ser sumariamente sufocado.

Culpa
O sono foi embora, seu cérebro queima em horror, os fatos presenciados mostraram o que o sistema o levou a fazer, mesmo que inconscientemente, porém a culpa por ser parte integrante o consomem.

The Big Machine ( O Grande Sistema)

Bem-vindo ao interior do sistema
Isso dói!
Fique anestesiado, fique cego...
Alguém ajusta um cano
Alguém ajusta o alvo
Alguém faz o papel de gatilho
Armas como um jogo!

Todos presos à rotina de matar
Deixados limpos...
... por esse sistema

Nessas paredes cinza
Belas fotos das armas que produzimos
Mas não de suas ações...

Todos são parte do grande Sistema
Nós fazemos nosso serviço
"Culpados!"

Mas e se salvarmos?
E se solucionarmos?
E se construirmos?
E se...

... se perdermos controle?
(Eu sou apenas uma roda!)

... e se nós... pararmos?


O sistema é isso, alguém faz um pouco cá gerando resultados lá, um serviço rotineiro que chega ao ponto de não se saber mais o real motivo do porque está sendo feito. Acho interessante o questionamento “...se perdermos o controle?”. O que poderia acontecer se o sistema não funcionasse mais, tornar-se o completo caos?

Inside Out (Avesso)

Então finalmente minha jornada termina
E através dessa ferida minha alma pode se curar
A culpa é o meu sangue
Estou sendo drenado
Esse é meu lar, eu ficarei...
... do lado de dentro!
Sempre há alguém por dentro
Lutando para sair
O lado do "saber-o-que-é-certo-e-o-que-é-errado"
Nosso lar é no lado de dentro!

Viajei o mundo todo
Em busca de meu Graal
Como pude ser tão cego?
Ele esteve sempre aqui: do lado de dentro
Tenho apenas umas semanas a dar
Mas pelo menos, eu vivo

... do lado de dentro!
Eu juro que há alguém por dentro
Lutando para sair
Dê a isso tudo apenas uma hora
Ao lado do Lago de Concreto!


A jornada termina, mas sem solução, não há o que fazer a não ser conformar-se, sendo uma mísera engrenagem. O único refúgio está dentro de nós, onde sempre seremos puros. Para os inconformados, a solução é passar 1h no Lago de Concreto.


Fim.

Global Metal

Olá!

Seguindo um conselho do Ítallo assisti ao documentário Global Metal, que aborda sobre como o Metal se apresenta em diversos países.
Realmente o documentário é muito bom, a discussão sobre ele vai longe. Preciso assistir mais algumas vezes para falar decentemente sobre ele, mas já abro com alguns pontos:

É notável a atribuição de significados e a interculturalidade. Quando o documentário passa pela Indonésia, há um depoimento de um fã de Metal chamado Rudi Iman (aproximadamente 1h e 2min) que expressa maravilhosamente o conceito de performance. Ele  fala sobre rock, depois fala sobre religião, mas não como um único tema, porém é notório haver uma relação entre o preconceito que ele percebe contra os Mulçumanos e o que o Heavy Metal.
Depois disso ele vai a uma mesquita com uma camiseta do Kiss.
Para mim parece um absurdo misturar algo tão tradicional com algo tão distante, mas para o Rudi estes dois universos distintos convivem perfeitamente no seu subjetivo, e ele transita muito bem o comportamento expressivo em cada um.

Ainda abordarei muito mais sobre este e outros documentários. Mas agora encerro aqui.

Grande abraço.

(aqui toca Nirvana)

Agora, o Metal

Olá todos!!


Conversando esses últimos dias, pensamos em focar nossa pesquisa num determinado estilo musical, para, neste estilo, abordar questões como:

  • o que os delimita como grupo
  • algumas visões sobre como a subjetividade altera e agrega conceitos nos diversos grupos (países, subgêneros, pessoas)
  • o comportamento expressivo no grupo
  • como se apresenta o capital social nos grupos
Resolvemos estudar estas ideias tomando como norte o Heavy Metal, por ser um estilo muito globalizado (o que convém à ideia exposta pelo Ítallo, alguns posts atrás) e aparentemente conter várias peculiaridades.

Hoje eu já estou na dúvida se é mais válido desenvolver uma pesquisa desta forma (com foco em um estilo/grupo) ou um estudo mais geral, sem esta distinção.
De qualquer forma, trabalharemos nesta linha, sendo declarado aqui o interesse já discutido pelo grupo em ter como tema o Heavy Metal, sua presença e diversidade no mundo, pela visão dos sujeitos.
Poso até dizer que queremos conhecer os Heavy Metals.


Aguardo comentários, desacordos, novas ideias.


Abraços à todos

(aqui está tocando Rolling Stones)

sábado, 26 de junho de 2010

Rush - The Trees

Rock'n Roll. Sociedade. Questionamento. Tudo isso em uma música feita pelos mestres do Rush.


The Trees

There is unrest in the forest,
There is trouble with the trees,
For the maples want more sunlight
And the oaks ignore their pleas.

The trouble with the maples,
(And they're quite convinced the're right)
They say the oaks are just too lofty
And they grab up all the light.
But the oaks can't help their feelings
If they like the way they're made.
And they wonder why the maples
Can't be happy in their shade.

There is trouble in the forest,
And the creatures all have fled,
As the maples scream `Oppression`
And the oaks, just shake their heads

So the maples formed a union
And demanded equal rights.
"The oaks are just too greedy;
We will make them give us light."
Now there's no more oak oppression,
For they passed a noble law,
And the trees are all kept equal
By hatchet, axe, and saw.

As Árvores

Há inquietação na floresta
Há confusão com as árvores
Pois os bordos querem mais luz do sol
E os carvalhos ignoram seus argumentos

O problema com os bordos,
(e eles estão convencidos que estão certos)
Eles dizem que os carvalhos são muito altos
E eles capturam toda a luz.
Mas os carvalhos não podem evitar
Se eles gostam do jeito que são feitos.
E eles se perguntam por que os bordos
Não podem ser felizes em suas sombras.

Há confusão na floresta,
E as criaturas todas fugiram,
Enquanto os bordos gritam “Opressão”
E os carvalhos, apenas balançam suas cabeças

Então os bordos formaram um sindicato
E exigiram direitos iguais.
“Os carvalhos são muito gananciosos;
Nós os faremos nos dar luz.”
Agora não há mais opressão dos carvalhos,
Pois aprovaram uma lei nobre ,
E as árvores são mantidas todas iguais
Por machadinhos, machados e serrotes.

Heavy Metal is a gun

Olá!


Li esta interessante matéria publicada em abril que fala de como os soldados americanos usam o Heavy Metal na ofensiva contra a resistência Talibã, alguns pontos me chamaram a atenção:


"O Talibã odeia a música"
O Talibã é um grupo islâmico extremista, e como grupo é necessário assumir a existência de uma consciência coletiva para dizer que o Talibã odeia ou gota de algo. Certamente o oficial americano não falou comunidade pensando nos significados subjetivos atribuídos a um grupo. Todo o conhecimento e subjetividade do oficial o faz ver o Talibã como uma massa uniforme de pessoas, que pensa e age da mesma e forma e gosta ou desgosta das mesmas coisas.
Pode ser que, de fato, nenhum participante deste grupo goste de Heavy Metal, e neste caso eu não sei quem teve maior poder de denegrir a subjetividade: o Exército e mídia americana ou o Talibã.
Outra coisa que é interessante é a citação "...Claro que a música também motiva nossos homens." - O grupo também é citado como homogêneo, mas o sentimento associado à música difere um do outro, certamente como reflexo de outros comportamentos, ideais e ambientes que se relacionam aos grupos.


Além do Heavy Metal há outras coisas como " Dizemos que eles vão morrer", mas não é o mérito a que quero me deter.


Aqui termino.


Saudações da Terra.

Apresentação de Metallica, Megadeth, Slayer e Anthrax exibida no cinema faz público se comportar como em show


Entre cervejas e pipocas, headbangers e famílias com crianças, começou às 21h da noite desta terça-feira (22), em salas de cinema de São Paulo, a transmissão de "The Big Four", show que reuniu Anthrax, Megadeth, Slayer e Metallica no festival itinerante Sonisphere, em Sofia, na Bulgária.

O evento foi transmitido simultaneamente para 800 cidades de 31 países durante aproximadamente quatro horas. Em São Paulo, o show foi visto no Cinemark do shopping Eldorado e o UCI do Jardim Sul. Os ingressos foram esgotados nas duas salas paulistanas.

Por causa das diferenças de fuso horário, a exibição nos Estados Unidos e América Latina aconteceu com cerca de duas horas de atraso em relação à apresentação na Bulgária.

No lugar de suco e refrigerante, diversas marcas de cerveja e uma pausa ou outra para pipoca. Além de headbangers devidamente caracterizados, também assistiram à sessão diferenciada pais, filhos e gente que parecia ter saído direto do trabalho.

O Anthrax foi quem abriu a noite com gritos de fãs dentro da sala de cinema. "Caught In a Mosh", do álbum "Among The Living" (1987), foi a primeira a mostrar como o festival estava acontecendo em alto e bom som. Sentados na cadeira e ainda tímidos, enquanto alguns fãs balançavam a cabeça e gritavam para o telão, outros ainda tentavam entender o que estava acontecendo.

Em um show que durou cerca de 40 minutos, a banda ainda tocou os covers "Got The Time", de Joe Jackson, e "Antisocial", do Trust, além de "Madhouse" e "Only". O show da banda foi encerrado com "I Am The Law", também do álbum "Caught In a Mosh". Aos gritos, o vocalista Joey Belladonna avisava: "O Anthrax está de volta!".

Em seguida, foi a vez do Megadeth entrar em cena. Sob comando do vocalista Dave Mustaine, a banda apostou nos clássicos, agitou o pessoal de Sofia e levantou o público dos assentos no cinema em São Paulo. O show foi aberto com "Holy Wars", para delírio dos fãs europeus e brasileiros. Logo vieram "Hangar 18", sucesso do álbum "Rust In Peace", e "Hook In Mouth". "Symphony of Destruction" foi o ponto alto, e o show foi encerrado com "Peace Sells", do segundo álbum da banda, "Peace Sells... But Who's Buying?".

Quando o Slayer de Tom Araya e Kerry King --com largas correntes na cintura e um bracelete cheio de pregos-- entrou tocando "World Painted Blood", os fãs se descontrolaram e desceram para fazer um bate-cabeça na frente do telão. A banda ainda tocou "War Ensemble" e "Hate Worldwide". "Seasons In the Abyss" foi responsável por um corte no som por parte da segurança, preocupada com a dança na frente do palco virar confusão. Em protesto, um rapaz mostrou a bunda e chamou o Metallica de "vendido". O grupo encerrou o show com "Raining Blood".

No intervalo antes do show do Metallica foi exibida uma homenagem a Ronnie James Dio, que morreu em maio passado de câncer no estômago. O guitarrista Kerry King (Slayer), o vocalista Dave Mustaine (Megadeth), o baterista Lars Ulrich (Metallica) e o guitarrista Soctt Ian (Anthrax) deixaram suas mensagens de luto e contaram histórias vividas nos bastidores com o músico.

Por volta das 23h30, o Metallica subiu ao palco com abertura igual a que exibiu em janeiro deste ano em São Paulo. O repertório começou com as antigas "Creeping Death" e "For Whom The Bell Tolls", do álbum "Ride the Lightning", de 1984. "Fade To Black" foi tocada com violão por cima da guitarra, enquanto no cinema todos cantavam alto, assim como a balada "Nothing Else Matters". "Master of Puppets" e "One", esta tocada ao som de canhões, foram outro ponto alto do show, encerrado com "Enter Sandman".

Em seguida, os 16 músicos das quatro bandas se reuniram no palco para o cover de "Am I Evil", da banda Diamond Head, em uma "celebração do metal", como disse James Hetfield.

Com o Metallica sozinho no palco novamente, Hetfield falou que amava o público diversas vezes e tocou "Hit The Lights" e "Seek and Destroy" como bônus para finalizar o show, que por aqui, acabou quase 1h da manhã desta quarta-feira (23), ainda com o cinema lotado e algumas latas de cerveja jogadas no telão. Ao final da apresentação, Hetfield revelou que o evento será lançado em DVD.


Link do artigo na UOL

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Música, grupos sociais, economia e questionário.

E aí pessoal, tudo bem?

Eu gostei muito das duas abordagens propostas pelo Bruno e pela Tati - a relação entre música e grupos sociais e a economia da música.

Sobre os grupos sociais, podemos começar a planejar o questionário através do Google Docs, assim todos podem ver e contribuir. Se formos mesmo enveredar por esse tema, é imprescindível definir o que é um grupo. Parando pra pensar um pouco, acho que estou defasado quanto aos grupos e (sub)estilos musicais contemporâneos... sou só eu? Caso alguém queira jogar luz nessa parte aqui no blog, ia ser ótimo! ^^

Sobre a economia da música, alguém já ouviu falar sobre a teoria da "Cauda Longa"? Ela ilustra bem isso que a Tati falou, vou ver se consigo o livro e passo links ou upo ele pra todos verem.

Finalmente, acho que se formos estudar algum grupo contemporâneo, inevitavelmente vamos tropeçar na questão da cauda longa e da globalização - mesmo que só superficialmente- já que as duas últimas estão, ao meu ver, muito atreladas a muitos grupos e estilos atuais.

É isso aí pessoal, vou ficar devendo minhas experiências musicais pra um próximo post, porque o Ian tá chorando e o dever chama!

terça-feira, 15 de junho de 2010

Economia da Música

Hey People,

Achei um tema interessante que é a economia da música.
Dados da Associação Brasileira dos Produtores de Disco mostram que, em 2008, o setor movimentou R$ 359,9 milhões com as vendas de CDs, DVDs e receitas decorrentes do mercado digital. (Plugcultura)

Vídeo no Youtube do programa Brasilianas.Org a respeito da música no Brasil.

Programa Brasilianas.Org - Música


A vida de músico exige inovação e um ótimo canal de divulgação é a internet. Como o Youtube.
A música digital representa 27% da receita mundial. Hoje um artista consegue produzir e divulgar sua música apenas com um laptop.
Um exemplo é o grupo Teatro Mágico já vendeu 220 mil discos nos shows, a divulgação é feita pela internet onde se pode fazer o download das músicas.

Bom, esta é uma pequena parte do vídeo.
Ainda não consegui ver tudo, net lenta, heheheh. Enfim, vou correr pra aula.

Beijo.

terça-feira, 8 de junho de 2010

Então...

Estou com idéias de trabalhar mais pra frente, quando a pesquisa estiver mais encorpada, com o conceito da globalização musical.

Principalmente no que diz respeito ao fato de como ela é encarada em culturas diferentes da nossa, por exemplo, em um país islâmico, onde demonstrar sua predileção por tal música pode ser considerado crime.

Há potencial!!

Até mais.

Seguindo a linha do post da Tati, darei aqui meu “breve” relato de como a música está inserida na minha trajetória de vida.

Bom, pra começar, minha familia inteira sempre gostou muito do bom e velho Forróbodó, encarado quase como que uma religião, onde não há misericórdia, só há o Forró.

Okay, o nível não é esse (ainda), meus pais sempre me deram o máximo de liberdade para ouvir o que bem entendesse, sem restrições a determinado tipo de música, cantor, etc.

Quando você é criança, não se tem muita idéia do que você realmente gosta fora brincar com seus amiguinhos e brinquedinhos, no caso da música então você acaba gostando do que ta tocando no rádio ou passando na TV. Tenho memórias muito vivas deu na sala com meus pais assistindo Domingo Legal e vendo Os Mamonas Assassinas tocarem a tarde inteira, era uma loucura, até hoje considero Mamonas um clássico da música brasileira.

Entre um programa e outro também havia Claudinho & Buchecha, simplesmente SENSACIONAL, os caras eram muito bons e contagiavam a criançada, eu era um fã fervoroso.

Os anos passam, e enquanto meus pais continuavam no forró, a criança vai crescendo, com isso seus valores vão amadurecendo, ou não. Digo “ou não”, pois houve uma época em que o valor não existia, só existia A GALERA. A galera é quase uma entidade que te leva para caminhos que você jamais imaginaria trilhar.

Por volta dos meus 10 anos, ela me pegou. A galera curtia muito um Hip Hop/RAP, e bom, se a galera curte então deve ser bom, não? Era o meio exercendo influência sobre mim, passei a ouvir Racionais entre outros.

Depois disso comecei a ouvir rock, simplesmente, do nada, ou teve algum motivo que me fez mas não estou recordando agora. Bandas como Linkin Park, Creed, Red Hot Chilli Peppers e Charlie Brown Jr tornaram-se minha fonte musical, a fase revoltada que todos nós passamos.

Ou talvez, para alguns, o que eu ouço agora possa ser considerada a “fase revoltada”, pois comecei a ouvir metal um dia e nunca mais parei, começando pelo rock progressivo e indo até os mais extremos como death metal/metal core. Porém, não considero isso como uma maneira de revolta, na verdade encontrei nesse estilo o que de certa forma estava procurando, invés de revolta, meio que uma paz, comigo.

Enfim, sem mais, é isso.

Precisamos por em prática a idéia de fazer essas perguntinhas pro pessoal da sala, acho que será interessante ver o que cada um tem a dizer sobre o assunto.

Até mais.

Hey people,

Bom, cá estou eu para uma nova postagem.
Onde estará o restante do grupo? rs
Acho interessante começarmos uma pesquisa musical. Quais estilos e músicas nos influenciaram e estiveram presentes em determinadas fases da vida.

O Bruno relatou brevemente sobre sua experiência musical.

Eu, particularmente, fui influenciada por diversos estilos.
Como grande parte das garotas cresci ouvindo Sandy & Junior e Backstreet Boys. rs
Tive meus momentos de ''garota revoltada'' e parti para Metallica, Led Zeppelin, Linkin Park etc.
Meu pai foi um grande cantor e apreciador de música enka (japonesa) e romântica, como por exemplo: Itsuki Hiroshi e Mariah Carey. O que me induziu a cantar e a gostar desses estilos.
Minha mãe gosta de pagode e sertanejo, porém a frequência com que ela ouvia me fez depreciar estes.
Sou fã de música clássica, pra mim não há nada mais tranquilizador e puro como tal.
Atualmente, como já havia postado antes, sou vocalista de uma banda pop-rock. O que torna minha gama de repertório bem abrangente.
Eu acredito que há uma música, um estilo, pra determinada ocasião, estado de espírito.
Somos inúmeras 'pessoas' dentro de apenas um corpo. Cada uma destas se revela de diferentes formas. Desta forma considero a música, nada mais que, uma forma de expressão de cada personalidade contida em nós.

Bom, por hoje é só pessoal. rs

Beijos e até mais.

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Primeira Proposta

olá!

Finalmente apareci no blog...
Já caminhei um pouco com pesquisas, mas antes de falar sobre isto quero dizer as propostas de projeto do grupo (que ainda serão discutidas aqui até o consenso).

Imediatamente quando a professora falou do projeto me veio de ideia de abordar sobre música.
Uma justificativa óbvia é minha ligação com a música: fui contra-baixista da Orquestra Filarmônica Salvador Arena, e me divirto muito tocando rock e blues numa banda de amigos.

Além do interesse pela música em si, sempre pensei no seu papel como formadora de grupos sociais (ou os grupos como formadores de música?), e é nesta linha que desejo pesquisar.

Na história contemporânea meus exemplos mais claros destas relações são o Delta Blues e o Street Punk britânico, mas certamente há vários outros, pois a música, ainda que linguagem sem fronteiras, costuma ser associada, ao menos em sua origem, a um determinado grupo e momento histórico.

Então proponho identificarmos um grupo/estilo de interesse como objeto para nosso projeto de pesquisa e quem sabe de intervenção.
Eu gostaria que fosse algo contemporâneo e conterrâneo para termos relação mais prática.

A sugestão da Tati é de iniciarmos com o pessoal da sala, identificando gostos e meios sociais para depois expandirmos.


É isso!

Discutam e postem material interessante para nós.

Abraços!