terça-feira, 8 de junho de 2010

Seguindo a linha do post da Tati, darei aqui meu “breve” relato de como a música está inserida na minha trajetória de vida.

Bom, pra começar, minha familia inteira sempre gostou muito do bom e velho Forróbodó, encarado quase como que uma religião, onde não há misericórdia, só há o Forró.

Okay, o nível não é esse (ainda), meus pais sempre me deram o máximo de liberdade para ouvir o que bem entendesse, sem restrições a determinado tipo de música, cantor, etc.

Quando você é criança, não se tem muita idéia do que você realmente gosta fora brincar com seus amiguinhos e brinquedinhos, no caso da música então você acaba gostando do que ta tocando no rádio ou passando na TV. Tenho memórias muito vivas deu na sala com meus pais assistindo Domingo Legal e vendo Os Mamonas Assassinas tocarem a tarde inteira, era uma loucura, até hoje considero Mamonas um clássico da música brasileira.

Entre um programa e outro também havia Claudinho & Buchecha, simplesmente SENSACIONAL, os caras eram muito bons e contagiavam a criançada, eu era um fã fervoroso.

Os anos passam, e enquanto meus pais continuavam no forró, a criança vai crescendo, com isso seus valores vão amadurecendo, ou não. Digo “ou não”, pois houve uma época em que o valor não existia, só existia A GALERA. A galera é quase uma entidade que te leva para caminhos que você jamais imaginaria trilhar.

Por volta dos meus 10 anos, ela me pegou. A galera curtia muito um Hip Hop/RAP, e bom, se a galera curte então deve ser bom, não? Era o meio exercendo influência sobre mim, passei a ouvir Racionais entre outros.

Depois disso comecei a ouvir rock, simplesmente, do nada, ou teve algum motivo que me fez mas não estou recordando agora. Bandas como Linkin Park, Creed, Red Hot Chilli Peppers e Charlie Brown Jr tornaram-se minha fonte musical, a fase revoltada que todos nós passamos.

Ou talvez, para alguns, o que eu ouço agora possa ser considerada a “fase revoltada”, pois comecei a ouvir metal um dia e nunca mais parei, começando pelo rock progressivo e indo até os mais extremos como death metal/metal core. Porém, não considero isso como uma maneira de revolta, na verdade encontrei nesse estilo o que de certa forma estava procurando, invés de revolta, meio que uma paz, comigo.

Enfim, sem mais, é isso.

Precisamos por em prática a idéia de fazer essas perguntinhas pro pessoal da sala, acho que será interessante ver o que cada um tem a dizer sobre o assunto.

Até mais.

Um comentário:

  1. Hoje ocorreu uma divertida coincidência em relação a este post.
    Estava eu voltando pra casa após a aula e de repente surge um som memorável de fundo, Mamonas Assassinas. Sim, uma pessoa 'X' estava ouvindo 'Lá vem o Alemão' em alto e bom som.
    Nada como uma bela música para alegrar a noite. rs
    Enfim, acho interessante postarmos, além das nossas referências musicais, as "entrevistas" que faremos com os nossos colegas de sala. Além de interagirmos com os outros grupos podemos adquirir dicas e sugestões.

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